21 de out. de 2017
Eu sozinha
Há uma força invisível
me sufocando
o tempo está abafado
e muito, muito quente
sinto meu sangue ferver
nas minhas veias
prontas para serem expostas
e a chuva desce;
sobre minha cabeça gotas densas,
barulhentas,
minha mente fervilhando de ideias
e pensamentos autodestrutivos
e dessa vez, apesar de estar relacionado
de certa maneira contigo,
não é nada além de mim mesma.
é minha culpa por ser assim,
tão extrema em tudo.
quando te vejo, quero-te
beijar, tocar, ser sua
mas nós não funcionamos,
porque você é muito bom
para suportar algo tão frágil e em iminência
de desabamento.
eu quero a dor para esquecer
quero alguém dentro de mim
me machucando tão forte
dor latente,
flamejante
eu quero a dor
a dor para esquecer
que eu te amo tanto, meu amor!
mas não é como deve ser,
você é um caçador de relações
rasas relações,
fragmentos do que podia ser
mas nunca será!
E eu seria,
eu queria,
eu me daria,
mas ninguém,
ninguém fica.
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Poxa, me excluiu do blog
ResponderExcluirPreciso escrever
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