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29 de jan. de 2016

Resenha - A 5ª onda (2016)





A 5ª onda (ou The 5th Wave) é um filme norte-americano Young Adult de ficção científica e suspense. É uma adaptação do livro homônimo escrito por Rick Yancey.  Foi lançado aqui no Brasil no dia 21 de janeiro desse ano e conta com a atriz Chloe Grace Moretz no papel principal. Teve direção de J Blakeson (O Abismo do Medo 2, 2009) e tem 112 minutos de duração (ou 1h e 52 min).

Antes de começar a resenha, eu já quero ir me desculpando caso não consiga colocar aqui todas as minhas considerações sobre o filme, tendo em vista que assisti há uns poucos dias e talvez minha memória deixe passar uma coisa aqui e outra ali. Quero também deixar bem claro que essa resenha será puramente do filme, porque não li o livro ainda. Então, aos leitores, fica um aviso: caso queiram uma resenha que correlacione o longa e o livro, vocês não estão no lugar certo.

A 5ª onda se passa num cenário pós-apocalíptico onde alienígenas invadem a Terra e tentam de todas as formas possíveis aniquilar com a humanidade. Mais tarde, descobrimos que eles querem tomar o planeta, mesmo que o motivo não tenha ficado tão claro assim no filme. Para tal fim, eles enviam "cinco ondas", que são nada mais nada menos do que eventos catastróficos de grande destruição. As três primeiras ondas servem para "peneirar" os fortes dos fracos, onde os fracos obviamente morrem. São elas, na ordem em que ocorrem: perda total de eletricidade, terremotos e peste aviária. Nessa última, a população mundial foi reduzida a pouquíssimas pessoas. Já a quarta onda acontece quando esses alienígenas conseguem se infiltrar no corpo de seres humanos ao enviarem um hospedeiro que se instala em seus cérebros. Sobre a quinta onda eu já não posso falar, porque seria um baita de um spoiler, mas garanto que é muito surpreendente.



Enfim, diante de todo esse caos, a protagonista Cassie (Chloe Grace Moretz) tenta sobreviver e resgatar o irmãozinho, Sam (Zackary Arthur), que foi separado dela ao ser levado pelo exército para combater as forças antagonistas - os alienígenas infiltrados em humanos - e nisso acaba encontrando um rapaz chamado Eva (Alex Roe), pelo qual se apaixona.

Eu realmente fiquei muito chateada quando Eva entrou na história, se apresentando como o salvador da pátria. Ele é tão bonito que acabou arrancando suspiros da galera no cinema, o que me revoltou muito também. Como feminista, eu odiei o fato de ele ter tentado - e conseguido - a todo custo salvar a Cassie, mesmo que em primeiro momento ela tenha rejeitado a ajuda e desconfiado dele bastante. E odiei também o romance entre os dois. Por que eles não poderiam apenas ser amigos? Um homem e uma mulher não podem ser amigos? O pior de tudo é que Cassie já tinha uma paixonite por um outro belo rapaz, aí, já viram, se trata de um triângulo amoroso ao estilo de Crepúsculo.

O roteiro é, na verdade, uma grande bagunça. Com narrações em off inconstante, um bocado de clichés e alguns diálogos extremamente fracos (principalmente os de Eva e Cassie) e esse romance ridiculamente forçado. Eu ri tanto na parte que a Cassie olha pra cima, e "sem querer", acaba beijando Eva. E mais uma vez a galera no cinema foi à loucura. 

Nessa distopia, uma cena me surpreendeu bastante pela quantidade de verdade que ela trazia. Eu não posso detalhar muito essa cena porque temo que saia spoiler. É algo que nos faz refletir muito sobre o que a humanidade vem fazendo ao longo de centenas de décadas: se apropriando de hábitats de seres vivos e dizimando espécies. Não era isso que os alienígenas estavam fazendo? Se apropriando da Terra e dizimando a nossa espécie, a homo sapiens?
Para fechar, a protagonista Cassie acaba perdendo a qualidade de personagem feminina forte, apesar de a atuação de Chloe não ter sido horrível. A personagem pela qual eu adquiri maior afeição foi a Ringer (Maika Monroe, de Corrente do Mal). Ringer entrou pra minha lista de personagens mais adoráveis por ela ser extremamente forte, independente e durona. Uma fucking badass. O ideal de mulher que eu adoro ver nos filmes.




Confiram o trailer legendado do filme:



                                         Minha nota (numa escala de 1 até 5 estrelas)

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